11 anos da Lei Maria da PenhaNeste mês de agosto a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340), completa 11 anos de existência. Isso é um marco na história dos direitos em defesa da mulher no Brasil. Mesmo assim, os casos de violência doméstica têm aumentado...
Centrais definem ações conjuntas, em defesa dos direitos e emprego 25/02/2015
BELO HORIZONTE/MG - Rogério Aquino, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Calçado de Belo Horizonte e Região, representou a Força Minas – juntamente com o presidente Vandeir Messias da Central; Luiz Gonzaga de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Contagem, Ibirité, Sarzedo, Mario Campos e Esmeraldas (Sinticomc), e Valter Aguiar, do Sindicato dos Aeroviários/MG, na reunião das centrais sindicais, da qual participaram 17 sindicalistas e o supervisor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos do estado (DIEESE/MG), Fernando Duarte, realizada na sede da Nova Central, no Centro da Capital, em 24/02.
O sindicalista destacou o caráter unitário que sobressaiu nas falas e deliberações entre as centrais, que resultou em um calendário de ações, seja na Capital, como no interior do estado, como a realização de protestos em frente aos prédios das Superintendências Regionais do Ministério do Trabalho, em 02 de março, para alertar que, na data, começam a vigorar as MPs 664 e 665, que retiram direitos dos trabalhadores. A intensão é esclarecer a sociedade sobre os efeitos desastrosos das medidas e a tentativa do governo federal de empurrar para a classe trabalhadora a conta da crise econômica.
UNIDADE DE AÇÃO DAS CENTRAIS- Também foi deliberada a redação de carta que será endereçada à direção regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) – com cópia para direção nacional – solicitando reunião dos sindicalistas com a Central, que não tem participado dos encontros promovidos pelo Fórum das Centrais, em Minas.
A necessidade de unificar as ações no campo da comunicação fez com que o grupo aprovasse a realização de encontro entre jornalistas e setores de imprensa das Centrais. Com o mesmo intuito, foi definida a elaboração de documento unitário sobre o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, visto que as centrais já atuam conjuntamente na questão.
Dirigentes da Força Sindical, CSP Conlutas, CTB, Nova Central, UGT e CGTB agendaram nova reunião para 10 de março, quando serão detalhadas ações pela passagem do Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho, em 28 de abril; no Dia Internacional do Trabalhador, em 1º de Maio; contra o PL 4.330, sobre terceirização, que acaba de ser desarquivado, além da organização de seminário estadual entre as centrais para montar calendário conjunto de atividades.
FORTALECIMENTO DAS AÇÕES - O presidente do STI do Calçado de Belo Horizonte e Região, que também é secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados (Connavest), frisou a expressiva presença de sindicalistas no movimento, fato que reforça a noção de que os atos gestados em Minas Gerais repercutem em nível nacional.
“O fortalecimento de um fórum democrático e atuante estimula o movimento sindical a enfrentar o embate pela defesa dos direitos e emprego”, afirmou Rogério Aquino.
NOVO DIA DE PRESSÃO– Para reprisar o dia de pressão promovido pelas centrais sindicais no Congresso Nacional, em 10/02, organizado para convencer deputados e senadores a votar pela alteração do texto das medidas provisórias 664 e 665, o movimento sindical prepara nova ação em Brasília, em 18 de março, outra vez na Casa Legislativa. Na primeira incursão, os sindicalistas ouviram declarações de apoio que confirmam a modificação das MPs ao longo da tramitação.
As ações programadas pelas centrais – esclarece Vandeir Messias – vêm reforçar a nova data da 9ª Marcha da Classe Trabalhadora – 9 de abril - antes prevista para 26/02. As manifestações terão como foco a defesa dos direitos e empregos, afirmou o sindicalista.