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Economistas elevam projeção de inflação para 2014
19/05/2014

Estimativa de aumento nos preços, 6,43%, ainda encontra-se abaixo do teto da meta


A inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), deve fechar este ano em 6,43%, de acordo com projeções de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo BC (Banco Central). Na semana passada, a estimativa estava em 6,39%. Para 2015, a projeção segue em 6%, há cinco semanas.

Essas estimativas estão acima do centro da meta (4,5%) e abaixo do limite superior (6,5%). É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A mediana das expectativas (desconsidera os extremos nas projeções) das instituições financeiras para a Selic, ao final deste ano, segue em 11,25% ao ano. Para 2015, também não houve mudança na estimativa, que permanece em 12,25% ao ano.

A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo IGP-DI  (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), que foi alterada de 7,25% para 6,87%, em 2014. Para o IGP-M  (Índice Geral de Preços - Mercado), a estimativa passou de 7,21% para 7,11%, este ano. Em 2015, a projeção para os dois índices segue em 5,5%.

A estimativa da inflação medida pelo IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) passou de 6,10% para 5,94%, este ano, e de 5% para 4,80%, em 2015.

A projeção para o crescimento do PIB  (Produto Interno Bruto), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 1,69% para 1,62%, este ano, e subiu de 1,90% para 2%, em 2015. A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 2,45, este ano, e foi ajustada de R$ 2,50 para R$ 2,51.


   

Fonte: R7

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